Espaço de debate, crônica crítica do cotidiano político paraense e de afirmação dos pressupostos de construção de um Pará e Brasil Democrático e Socialista!

Editor: José Trindade



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PARA ALÉM DO DISCURSO TUCANO

Depois de 12 anos de um governo que olhava só para o próprio umbigo, que não dava atenção merecida à população mais carente, que não via os jovens como também responsáveis pelo desenvolvimento de nosso estado, o governo Ana Júlia começa a mudar o cenário deixado pelo governo tucano.
É importante lembrá-los, companheiros e companheiras, que apenas 4 anos não é tempo suficiente para alterar em sua totalidade o quadro de abandono resultante de mais de uma década de desgoverno tucano. É sempre oportuno observar o caso do presidente Lula. No primeiro governo ele foi duramente acusado de não ter feito alterações profundas que tanto aspirava. Ora, depois de tanto tempo de gestão tucana, a primeira coisa que deveria ser feita era arrumar a casa. Arrumar a casa no governo Lula significou não só mudar os hábitos do governo tucano (hábitos pautados em princípios liberalizantes, de privatizações, entre outros), mas principalmente de inserir na pauta de discussão do Estado a questão social como sendo fundamental. Não foi só uma mudança de governo, significou mudança de paradigma. Essa é a verdade. O governo a partir de então passou a mostrar o Brasil como ele é: com pobreza e desigualdades. A coragem e a capacidade de enfrentar os problemas historicamente enraizados no país marcaram o governo Lula e fez dele o que é hoje. 
No Pará, a situação não foi diferente. Tivemos mais tempo de desgoverno tucano no estado do que no plano nacional. Como não é difícil de constatar, os efeitos perversos foram maiores. O modelo de desgoverno do tucanato estadual não diferia do nacional: construção das famosas ‘grandes obras’ como uma carta na manga na hora de pedir votos, privatização e, principalmente, ausência de políticas sociais efetivas.
Acrescenta-se a isso a ausência de projeto de planejamento de médio e longo prazos, de planejamento do desenvolvimento. Quando Ana Júlia assume o governo em 2007, ela e sua equipe começam a realizar as mudanças de base, a exemplo do realizado por Lula; começam arrumando a casa para depois implementar políticas de efetivo alcance à população. Termina de equipar hospitais que em 12 anos os tucanos não concluíram, equipa em 4 anos um policiamento que estava ao Deus dará, faz concursos para a área de segurança (os tucanos fizeram apenas um em 12 anos), reforma escolas, entre outras ações.
Além das mudanças listadas, em 4 anos também foi possível começar a construir uma infraestrutura voltada ao planejamento do desenvolvimento. Quando se busca desenvolver de verdade uma região ou país, algumas ações são essenciais, e estas não foram feitas nos 12 anos de tucanato. Destacamos, por exemplo, a educação e capacitação. O Bolsa-Trabalho é um bom exemplo. Já são cerca de 70 mil beneficiados e mais de 22 mil com carteira assinada. É suficiente? Não! Mas é um programa consistente e que beneficia um público que antes era esquecido: os jovens. Muito ainda será feito via Bolsa-Trabalho.
Outra peça fundamental é ciência & tecnologia (C&T). Em 12 anos de tucanato não se ouviu falar em investimento de verdade em C&T. Em 4 anos foram criados parques de C&T que são muito promissores e essenciais para um estado que quer despontar e sair da estagnação.
E o que dizer do Ação Metrópole? É um exemplo de ação que pensa no planejamento urbano. É o passo inicial para viabilizar os terminais de integração, que possibilitarão maior mobilidade e economia aos usuários do serviço de transporte público.
E o NavegaPará? É o maior programa de inclusão digital do Brasil, reconhecido internacionalmente, inclusive. Já são vários municípios interligados via internet; são várias escolas atendidas e ainda há muito a ser feito.  
E a Alpa? Foi marca do governo tucano o discurso que diversificaria a base produtiva, mas nada fizeram em 12 anos. A Alpa é um primeiro passo de verticalização da produção, de agregação de valor aos produtos oriundos de nossa terra, de geração de emprego qualificado aos paraenses. A Alpa é uma realidade!
Enfim, são ações que estão mudando o Pará. São ações que estão diretamente vinculadas com a geração de oportunidades de negócio, de geração de emprego, com a melhoria da qualidade vida dos paraenses.
Não foi marca do governo Ana Júlia construir grandes obras para gringo ver. Grandes obras de infraestrutura são relevantes, mas não suficientes. O que se vem construindo é um cenário sólido que possibilitará nos próximos anos um crescimento sustentado, uma melhoria contínua e sem sazonalidade na qualidade de vida dos paraenses. A estimativa que deve ser alcançada de geração de cerca de 40 mil novos postos de trabalho em 2010 não é por acaso.
Esse é um novo Pará que estamos construindo com apoio e participação popular. Esse é o Pará que não tivemos em 12 anos de desgoverno tucano. Esse é o Pará que dá oportunidade e capacitação a nossa juventude. Esse é o Pará do futuro!
Por isso, é essencial no dia 03 de outubro renovar o voto de confiança no governo popular e democrático. Não podemos perde tudo isso!

Não nos deixemos seduzir por um discurso que congelou nossos sonhos por 12 anos. Vamos além! Vamos com Ana Júlia 13!!!



Proposta Democrática 13.

3 comentários:

  1. O texto expressa bem o sentimento neste momento. Realmente não tem como não ver o que se vem fazendo no Pará. As mudanças ditas estruturais estão acontecendo. É disso que precisávamos e não podemos parar agora. Voto Ana Júlia.

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  2. Avante moçada, não há como ficar na esquina parada. O sentimento que temos é de motivar e avançar, sendo que nestes oito dias que faltam até a eleição estaremos no twitter, nas ruas, nas casas e nas escolas. Não deixaremos que o retrocesso e a mentira vença. A verdade e o futuro triunfarão!

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  3. Estaremos nas escolas e nas ruas, no twitter e nas redes. O retrocesso e a mentira serão derrotados. A verdade e o futuro triunfarão!

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