A educação superior no governo Ana Júlia teve o destaque necessário, considerando a importância de formarmos a nossa juventude e a qualificação crescente do povo paraense. A Universidade do Estado do Pará (UEPA) vivia antes do governo democrático popular com investimentos escassos, tinha reduzida oferta de cursos de graduação no interior do Estado, sendo que até 2007 eram apenas 17 cursos de graduação, sendo 13 interiorizados. De 2008 a 2010 elevamos para 22 cursos, sendo 17 interiorizados e de 2011 a 2014 pretendemos chegar a 25 cursos interiorizados.
Hoje ofertamos 22 cursos de graduação em 50 municípios de forma presencial e à distância, atendendo as demandas sociais de 10.617 alunos em cursos de graduação nos Campi da Capital e Interior, financiados com recursos do tesouro e 13.350, considerando alunos oriundos de convênios, com outras fontes de recursos.
A UEPA, em 2009, atendeu ao Planejamento Territorial Participativo com 440 vagas em 9 municípios, avançamos nos últimos 3 anos na interiorização de cursos das áreas tecnológica e da saúde, levando Engenharia Ambiental, Sistemas de Informação e Enfermagem aos campi do interior. Os cursos ofertados na modalidade de Educação a Distância (EAD) atingiram, em 2010, 1900 alunos em 35 municípios de todo o Estado e ainda vamos fortalecer o Programa de Educação a Distância como forma de atender com mais eficiência às crescentes demandas para educação superior. Em 2010, a pós-graduação também chega aos campi do interior do estado!
O corpo docente da UEPA, hoje composto por 124 doutores e 399 Mestres, ainda é insuficiente frente às claras demandas de produção de conhecimento no Pará, o que nos leva a necessidade de consolidar as políticas de valorização e qualificação dos docentes visando ampliação do quadro de mestres e doutores, algo que iniciamos efetivamente neste governo: em 2007 a UEPA tinha 89 professores cursando Mestrado e Doutorado, hoje são 132 (aumento de 48%). Até 2007 se investiu R$ 161.375,18 em formação docente, somente em 2008, investimos R$ 454.093,20 e em 2009 elevamos para R$ 763.309,69.
Em 2007 recebemos a UEPA com 507 docentes efetivos e mais de 500 temporários. Realizamos em 3 anos deste governo, 4 concursos públicos e já temos 300 novos docentes nomeados (60% de ampliação).
O Governo Democrático Popular mais que dobrou o orçamento destinado a UEPA, aumentando de R$ 65.439.185,00 em 2006 para R$154.480.212,00 em 2010. Este aumento foi necessário para dar conta do crescimento das atividades acadêmicas e do quantitativo de vagas ofertadas que também cresceu ao longo destes anos. Investimos em infraestrutura para criação de novos cursos em Barcarena, Cametá, Santarém e Salvaterra. Criamos 15 Cursos de pós-graduação Stricto e Lato Sensu, além da recuperação de vários prédios.
De 2008 a 2010, avançamos em diversos outros aspectos na infra-estrutura, tais como: 1.500 novos títulos para biblioteca; 2.000 carteiras estofadas (não havia na UEPA); 1.500 novos computadores; 60 lousas eletrônicas (não havia na UEPA); 10 kits de teleconferência (não havia na UEPA); 5 microônibus (não havia na UEPA); 1 caminhão de transporte de cargas; estruturação de Laboratórios de Engenharia Ambiental; Laboratório de Design; Laboratório de Alimentos; Laboratório de Madeira; Laboratório de Linguagem. No curso de Medicina: aquisição de equipamentos de diagnóstico por imagem; equipamentos de ressonância e tomografia para ação integrada com a Santa Casa de Misericórdia.
Muito vale o já feito, porém mas vale o que será!
Por Osvando Alves (Professor da UEPA).
Prezado Oswando não somente na UEPA as alterações foram sensíveis. A educação como um todo está melhor no estado e assim continuaremos nos próximos quatro anos!!!
ResponderExcluirNunca podemos esquecer que o item fundamental quando se pensa em desenvolver um país ou região é a EDUCAÇÃO. A UEPA é prova que há preocupação do atual do governo nesta área. Muito mais pode e deve ser feito, por isso a importância de dar continuidade ao governo popular.
ResponderExcluirA educação tem que ser vista sob três aspectos centrais:i) formação imediata e capacidade de discernimento de operações básicas para a vida em sociedade, ex: o problema do analfabetismo relaciona-se hoje cada vez mais com aspectos funcionais, lidar não somente com a matemática elementar ou com a descrição de fatos do dia a dia, mas com opinar sobre o mundo; ii)formação mediata e capacidade de propor alteração nas trajetorias sociais, requer não somente domínio funcional sobre as operações básicas. Muito ainda temos a fazer neste estágio e; iii) formação continuada e estimulada, aquela que possibilita de fato rompermos com o não desenvolvimento e alterarmos a trajetória de longo prazo do Pará. Para isso temos que trabalhar e continuar com a Revolução democrática!!!
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