Versão udenista da Mesa de Negociação |
O decreto n° 5 do Gabinete do Governador, publicado hoje, não apresenta maiores novidades nas suas primeiras linhas. Na medida em que o incauto barnabé se aprofunda na leitura da peça infra-legal passa, finalmente, a se dá conta de que as diferenças entre governos e governantes não é somente peça semântica ou discurso eleitoral.
Bastante já desenvolvemos, neste espaço de pequena mídia e distante dos holofotes dos jornalões, que o discurso de herança maldita é aplicável a diferentes governos. Ana Júlia ao assumir herdou dividas e restos a pagar, sendo que o discurso de parcela do empresariado de que haveria calote não se cumpriu.
A auditagem de dividas é convencional e quanto a isso não há o que se discutir, assim como também a sempre imperiosa condição de “equilíbrio fiscal” não nos parece elemento para contestação, porém são nos detalhes que se expressam sempre o conteúdo principal.
Como para bom entendedor meia palavra basta, os Sindicatos e quejandos representantes do funcionalismo público deveriam se concentrar no Art. 5°, que explicitamente nos fala que as famosas “mesas de negociação”, fruto de anos de lutas e efetivamente estabelecidas nos últimos quatro anos, são coisas do passado petista.
Os “planos de cargos e salários” são suspensos por decreto, assim como qualquer aumento de “vantagens pecuniárias”, o que implica que as decisões tucanas quanto a “reajuste salarial” foram devidamente tomadas e resolvidas numa pincelada. Resta saber se as ruas, barnabés e sindicatos faram ouvidos moucos e silenciarão.
Ficou bastante claro a resposta à indagação que vinhamos fazendo quanto ao debate da “herança maldita”: o que há a esconder? A partir daqui é fundamental que o movimento dos trabalhadores públicos e a sociedade paraense possam responder em viva voz ao udenismo tucano!
Os textos antes postados podem ser lidos a partir dos links:
Estamos vivendo momento em que os setores mais atrasados e a elite udenista do psdb buscará difamar e desfazer o conjunto das políticas desenvolvidas nesses quatro anos. A defesa dos mandatos populares, a exemplo do Puty, e a manifestação de todos via redes e conversas com amigos, parentes é fundamental. A luta pelo Pará democrático e para todos continua!
ResponderExcluirÉ necessário a centralidade da luta democrática e socialista.Parte considerável das elites locais estão regozijando, achando que seus ganhos estão dados. "Eles passarão, eu passarinho". Nem Coutos ou incautos, o Pará é futuro e não de outra jáera!
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