Espaço de debate, crônica crítica do cotidiano político paraense e de afirmação dos pressupostos de construção de um Pará e Brasil Democrático e Socialista!

Editor: José Trindade



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Conspícuos


Chegando o final de semana e como ninguém e, absolutamente ninguém, é de ferro, o colaborador Zé Lins nos brinda com mais uma de suas canjas do fundo do baú.

A que segue homenageia o poeta maior da Vila de São João do Pinheiro, nossa terrinha de Icoaraci: Antônio Nazaré Frazão Tavernard ou, simplesmente, Antônio Tavernard.



Por Zé lins


Como são os poetas,

esses cães ferinos!

Somente a meia-noite acordam

e ao meio-dia repousam.



Como são calhordas

esses poetas férvidos,

nunca dormem ou sonham

somente combinam fanfarras.



Como são ferinos

com suas idéias bandidas,

Com a chantagem à vista,

a modorra do espírito e a sua maldizente língua.



Como são conspícuos

esses poetas de antros.

Forjam idéias fortuitas e assinam longas listas casuais.


Como são os poetas, esses cães bandidos.



Em homenagem ao Maldito!

4 comentários:

  1. Parabéns ao Proposta pelos 10 mil acessos que indicam o sucesso duradouro para um debate amplo, sadio e necessário ao Estado. O direito ao contraditório sempre salutar! viva a democracia viva o proposta democrática!!!!

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  2. VivA o Maldito,
    Distinto nas entranhas!
    Viva o signo do mal,
    nenhuma beira do bem.
    Nem centelhas ou luzes
    somente o mal do amanhã.

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  3. Salve,salve. Agradecemos ao anônimo pela lembrança dos 10 mil acessos. Estamos na defesa da democracia e do socialismo!

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  4. Fantasmas!
    Tavernard está livre,
    sua alma assombra os rios,
    sua vida deslumbra o mar.
    Fantasmas!
    Indistinguível ser,
    de brotas e vidas,
    salve Tavernard!

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