Brasil taxa em 6% capitais externos que permanecerem menos que dois anos no país. Governo avança gradualmentre para impor controle mais severo sobre fluxos especulativos. Medida anterior taxava apenas ingressos com permanência inferior a 360 dias.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou há pouco que o governo decidiu ampliar o prazo mínimo - de 360 para 720 dias – para empresas e bancos tomarem empréstimos no exterior sem ficar sujeito à alíquota de 6% de IOF.
Poucos dias atrás, o governo já havia anunciado a tributação dos empréstimos externos, mas apenas para aquelas operações com vencimento inferior a 360 dias.
“Essa medida afeta o câmbio e afeta o crédito”, disse Mantega em entrevista coletiva realizada há pouco em Brasília.
O ministro disse que o real se tornou uma “medida mais forte”, já que a economia brasileira está mais saudável do que a de outros países. Também repetiu que a melhora na nota de risco de crédito do Brasil conferida pela Fitch Ratings reforça ainda mais a atratividade do país, o que puxa a entrada de divisas.
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