Espaço de debate, crônica crítica do cotidiano político paraense e de afirmação dos pressupostos de construção de um Pará e Brasil Democrático e Socialista!

Editor: José Trindade



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MANIFESTO MEDIEVALISTA

Os manifestos historicamente são identificados com o lançamento de uma idéia motivadora de atitudes ou ações, que no geral, buscam se contrapor a ordem predominante. Este manifesto, porém, é puramente experimental. Sua intenção é desenvolver um diálogo, mediante crônicas do cotidiano, sobre o desenvolvimento e uso das novas tecnologias, especialmente as tecnologias da informação.


O termo "medievalista" foi cunhado pelo ficcionista russo, naturalizado americano, Isaac Asimov em uma de suas obras intitulada "Caça aos Robôs", assim denominando um grupo de resistência ao indiscriminado uso da tecnologia, cujo signo mais representativo era a robótica. Conferir na Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Asimov

Para o cinema a obra foi adaptada sob o título, em português, “Eu Robô”.  Neste romance de ficção científica Asimov registra algumas interessantes impressões de como a tecnologia, elemento submetido à dinâmica da acumulação capitalista, aprisiona a humanidade a um círculo de ferro, cuja última conseqüência é a paulatina "desumanização" da mesma.

Por outro lado, o autor nos leva a pensar em um uso da tecnologia desvencilhado do controle do capital. Assim como o aumento da produtividade se torna elemento central para o desenvolvimento capitalista, o que faz com que a técnica não possa jamais ser encarada de forma neutra. Deve-se, portanto, conceber o controle social sobre a produção e, daí decorrente, o controle social sobre as tecnologias.

Bem, as crônicas, que serão publicadas semanalmente, sempre no final de semana, têm como objetivo discutir de forma humorada, porém critica, as interações entre tecnologia e relações sociais. O colaborador Zé Lins nos proporcionará essa “viagem”. A primeira crônica será..., bem, leiam e façam seus comentários.


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