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Editor: José Trindade



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A POBREZA NO PARÁ: UM LEGADO TUCANO

Em artigo anterior analisamos o número de pessoas extremamente pobres no Pará e no Brasil. Agora escrevemos sobre o número de pessoas pobres.
A quantidade de pessoas pobres no Brasil aumentou durante a segunda metade da década de 1990 e nos primeiros anos da década seguinte. Somente a partir de 2004 que observamos redução no número de pobres no país.
Não coincidentemente, o gráfico abaixo nos mostra a clara diferença no tratamento da pobreza entre os governos FHC e Lula. Nos 8 anos de governo tucano, o que temos é um aumento contínuo de pobres no país, um verdadeiro descaso com políticas sociais voltadas para a camada economicamente menos favorecida da sociedade; uma característica tucana. Já no governo Lula, o que observamos é uma redução gradativa da pobreza no país. Quando assumiu a presidência em 2003, Lula deparou-se com 61,3 milhões de pessoas classificadas como pobres; em 2009 este número caiu para 39,6 milhões. Vale lembrar que em 2003 a população brasileira era cerca de 178 milhões, aumentando para 191 milhões em 2009 (IBGE).   

Número de pessoas pobres – Pará e Brasil (1995-2008)

(Clique na imagem para ampliar)
Fonte: IBGE.
Elaboração: PD13.
Nota: Número de pessoas pobres = Número de pessoas em domicílios com renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza. A linha de pobreza aqui considerada é o dobro da linha de extrema pobreza, uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa, com base em recomendações da FAO e da OMS. São estimados diferentes valores para 24 regiões do país. Série calculada a partir das respostas à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE).

No caso do Pará, o crescimento da quantidade de pessoas pobres apresentou taxas mais elevadas que a nacional durante o período 1995-2002. Assim como no plano nacional, o governo do Pará estava sob comando do PSBD e os dados mostram que políticas de redução da pobreza (havia?) eram ineficientes. No governo seguinte (2003-2006), também tucano, foi marcado pelo aumento expressivo na quantidade de pobres do Pará, atingindo 3,2 milhões de pessoas em 2004; um cenário vergonhoso e desumano. Como neste período o governo federal (governo Lula) começou a implantar políticas sociais eficientes, os efeitos foram sentidos no estado, apresentando redução.
No governo Ana Júlia, a parceira com o governo Lula foi bastante frutífera e resultou na diminuição significativa da pobreza. Nos dois primeiros anos de governo quase 500 mil pessoas saíram da pobreza no Pará. É o caminho que está sendo seguido para solucionar o legado de descaso com a população deixado pelo governo tucano.
O que podemos tirar de lição do tratamento da pobreza nos últimos anos é que os governantes tucanos não mostraram preocupação com as pessoas mais pobres. O aumento da pobreza no Pará e no Brasil durante as gestões tucanas não deixa dúvida quanto a isso e só reforça o argumento que tucano não governa para pobres.
Diante disso, fica evidente a necessidade de continuarmos no caminho que estamos seguindo. Caminho este pautado na luta por uma melhor condição de vida para a população, com mais emprego, renda e oportunidades, e com menos pobreza e desigualdade.
Não podemos voltar ao atraso do passado. O Pará e o Brasil estão no caminho certo e precisamos continuar progredindo! Para isso, vamos eleger Dilma presidente e Ana Júlia governadora!!!



Proposta Democrática 13.

Um comentário:

  1. Tucano é pousudo, não gosta de pobre.
    É realmente desumano o descaso do governo PSDB para com a questão da pobreza. É isso que merecemos, povo do meu querido Pará? Vamos refletir melhor.

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