Espaço de debate, crônica crítica do cotidiano político paraense e de afirmação dos pressupostos de construção de um Pará e Brasil Democrático e Socialista!

Editor: José Trindade



terça-feira, 12 de outubro de 2010

A MILITÂNCIA SOCIALISTA E O SEGUNDO TURNO

O debate quanto aos fatores que nos possibilitaram chegar ao segundo turno, coloca novamente em questão o caráter político do PT e a capacidade de construção de projetos sociais baseados na ação militante. Assim, a definição de ação militante passa pela construção partidária e pela evidente força que assume o discurso em torno de projetos de longo prazo.

Não temos a ilusão que a transformação de sociedades forjadas na desigualdade e no interesse egoístico de uma minoria se dará em pouco tempo. O principal objeto de governos populares é alimentar a construção de uma nova cultura política, mesmo considerando modificações de maior envergadura, a questão das alterações culturais no aspecto político são o dote maior, porém de grande dificuldade. O desenvolvimento da cultura política socialista impõe a compreensão dos limites da ação governamental, ao mesmo tempo em que se pondera a importância do controle dos socialistas sobre este segmento do poder estatal burguês.

A disputa no Pará e no Brasil converge para a interação entre os setores mais avançados do humanismo socialista versus os setores mais atrasados das elites locais e nacionais. A militância socialista definiu a participação de Ana Júlia no segundo turno contra os setores de atraso e lascivo udenismo local.

O caráter militante e progressista do PT nos trouxe até aqui, a defesa de um projeto ainda em fraldas, com as dificuldades normais do início da vida, porém envolto nas esperanças de uma sociedade mais justa e solidária alimenta a força daqueles que irão tornar duas mulheres Presidente e Governadora do Brasil e do Pará.
Para tal a ação militante socialista é central: vamos as ruas, as casas, as praças, as escolas!

Saudações Socialistas
Democracia 13!

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