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Editor: José Trindade



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A EXTREMA POBREZA NO PARÁ E NO BRASIL: O DESCASO TUCANO

Um dos principais entraves ao desenvolvimento de um estado ou país é a pobreza. Deve ser um dos principais pontos de ação e elaboração de políticas públicas.
Buscar equacionar a pobreza não é só uma questão social, mas também um ato de sensibilidade e compaixão para com o próximo. Um governante que não tem tal sensibilidade não é digno nem capaz de cuidar dos interesses da população.
Nos últimos 8 anos presenciamos melhorias substanciais na redução da pobreza no Brasil. E, desde 2007, estamos com a mesma experiência no Pará. Mudanças estas que só governantes realmente preocupados com a população como um todo é capaz de proporcionar.
O gráfico abaixo mostra o número de pessoas extremamente pobres no Pará e no Brasil. Fica evidente e não carece muitos comentários que nos 8 anos de governo FHC a pobreza extrema só aumentou no Brasil; um cenário desumano. Quando inicia o governo Lula em 2003 o cenário começa a mudar, e ano após ano o número de pessoas na extrema pobreza diminui de maneira substancial. Enquanto em 2002 havia 23,6 milhões de pessoas nesta situação, em 2009 caiu para 13,4 milhões. Vale lembrar que a população do país continuou a crescer no período.

No Pará, tivemos em 12 anos de tucanato (1995-2006) um cenário pior que no Brasil, pois a taxa crescimento de pessoas em situação desumana no estado foi maior. Não houve melhoria no Pará durante o governo tucano quando o governo federal também era tucano. A extrema pobreza só começou a diminuir no estado quando as políticas sociais do governo Lula começaram a beneficiar os paraenses.

Número de pessoas extremamente pobres - Pará e Brasil (1995-2009)

 (Clique no Gráfico para ampliar)
Fonte: IPEA.
Elaboração: PD13.
Nota: Número de pessoas em domicílios com renda domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza (ou indigência, ou miséria). A linha de extrema pobreza aqui considerada é uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa, com base em recomendações da FAO e da OMS. São estimados diferentes valores para 24 regiões do país. Série calculada a partir das respostas à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE).

Diante disso, podemos destacar alguns pontos:
- Enquanto na esfera federal o governo era tucano, não tivemos no Pará nenhuma melhoria; pelo contrário, só piorou.
- A situação no estado só começou a melhorar quando da implantação das políticas sociais do governo Lula.
- Nos anos 2006-2007 a redução da extrema pobreza no Pará foi intensificada pela sintonia do governo federal com o estadual. Sintonia que não existiu no período 1995-2002 de governo tucano.
- O aumento observado no Pará em 2009 deve-se, sem dúvida, aos efeitos da crise econômica internacional, que também afetou o Brasil de maneira mais leve. Os números de 2010 certamente serão melhores.
- Reeleger Ana Júlia e eleger Dilma é essencial para que o redução da extrema pobreza no Pará e no Brasil continue. O passado tem nos mostrado que faz jus a fama tucana de não ter compromisso com políticas sociais. Um estado ainda carente como o nosso precisa continuar no rumo que está, pois é o melhor.




Proposta Democrática 13.

3 comentários:

  1. A comparação da questão da pobreza durante os dois períodos (tucanos e PT) é semelhante a questão de mortes de recém-nascidos. O PD13 já mostrou no artigo "Mortalidade infantil reduz no Governo Popular" que as taxas de mortalidade durante o periodo Jatene são vergonhosas desumanas! Temos que mostrar no programa de tv a desumanidade desses corvos, coveiros de crianças e sonhos.

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  2. Jatene falou em um de seus programas que não influencia governo federal ser da oposição em relação ao estadual. Falar isso é faltar com a verdade de maneira quase criminosa com a população.
    O pior é que nem quando os tucanos estavam no federal e estadual não combateram a pobreza no país. Vergonha, vergonha!

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  3. Tecer comparativos é algo muito importante, pois demonstra sem enrolação o que os tucanos fizeram em 12 anos e o que os petistas fizeram em 4.
    Era para os tucanos golear, uma vez que ficaram mais de uma década no governo, mas não é isso que observamos. Acho que eles pensaram que o cargo era vitalício.
    Perderam e agora querem interromper uma caminhada que vem sendo bem sucedida.
    PSDB não tem mais lugar no Pará. A militância petista (é redundante, pois tucano não tem militância) vai repetir a virada nas urnas que tivemos em 2006.

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