Hoje é dia do livro. Num país em que a média de leitura é muito
baixa, comemorar essa data é central. Segue poesia de nosso
colaborador em homenagem a este sublime “objeto” da construção
humana.
Por Zé Lins
Paralisado eu os
olhava,
entediados me
encaravam.
Os via enfileirados,
performativos,
incólumes a minha frente.
Não ousava os falar,
somente os encarava.
Em frente a minha
atenção, aos poucos,
desfaziam-se.
Em gritos me chamavam,
assinalando nossas
buscas.
Paralisado me detive,
sobre o querer e o
saber.
Angustiado vomitei!
As vozes roucas,
significativas dos
livros
Alucinavam-me.
Nada mais pronunciei!!!
Legal, o livro é será o velho amor alquimico.
ResponderExcluirPrezado (a), a defesa de escrever e criticar se relaciona ao controle necessário da mídia. Forçar a barra impondo meios e formas de viver é muito ruim!
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