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Editor: José Trindade



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Voltando ao projeto ALPA: ficar com a barba de molho parece pouco


No site do Hiroshi Bogéa em julho, o referido articulista chamava atenção para “as razões que estão levando a Vale a fechar sua empresa de gusa”. Em post mais recente Hiroshi observa, frente a surpresa da diretoria do Simetal – Sindicato dos Metalúrgicos do Pará – que é “aquilo que sempre dizemos: quem sabe, sabe”. 

Em agosto postamos no PD13 um alerta muito sério em relação a ALPA, alertávamos que em “... meados de julho os dirigentes do Instituto Aço Brasil (IABr), entre os quais o empresário Jorge Gerdau, estiveram reunindo com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Sr. Luciano Coutinho, o assunto eram os “estímulos do Planalto à Vale para montar siderúrgicas no país. Esses projetos são vistos com viés político e sem bases mercadológicas e econômicas (rentabilidade do capital investido)” (Valor Econômico, 22, 23 e 24/07/2011, pg. B8).

Observamos aquela altura que as forças políticas do Pará não podem descurar de que existem pressões sobre o próprio Planalto para que o projeto ALPA seja abandonado. Corretamente uma comitiva formada pelo prefeito de Parauapebas (Darci Lermen) e pela ex-governadora Ana Júlia esteve com o atual presidente da Vale, Murilo Ferreira, para tratar entre outras coisas do decreto de caducidade de Carajás e, aproveitando o ensejo, trataram, também, do projeto ALPA, tal como foi noticiado no jornal Valor Econômico (26/08/2011, p. B1).

Convém observar que as referidas pressões estão inclusive na imprensa nacional, o referido IABr ressaltou no jornal Valor Econômico ainda outro aspecto: “os projetos ALPA (Aços Laminados do Pará)  e CSU (ambos da Companhia Vale), ainda não contam, até o momento, com sócios definidos” (Valor, 22/07, pg. B8), o que segundo o referido Instituto seria a prova de um movimento “somente de pressão política” para construção das referidas indústrias.

Ficar com a barba de molho parece pouco, fazem-se imperiosas ações coordenadas dos diversos agentes políticos e econômicos do estado para garantir o que já foi conquistado e avançar nos projetos o mais rápido possível.

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