O jornal O Liberal de hoje
(07/10), fugindo ao apaziguador clima Nazareno, época do ano em que os rivais,
inimigos mais contundentes, se tornam nessas bandas daqui mais amenos e
cordiais, trouxe um amplo, diríamos tijolaço a fim de atingir seu mais
expressivo contendor, isso porque há outros, mas de menor esgrima.
Partes do texto vale a pura
descrição: “... na ficha corrida do maior grileiro dos cofres públicos que o
Pará já conheceu há episódios que o confirmam como um veio de roubalheiras de dimensões
amazônicas...”, segue o editorialista dessa nova joia da querela ética paraense
descrevendo fatos ocorridos no governo de triste memória da “Nova República”
(Sarney). Naquela época Jader exerceu “... o cargo de ministro da Reforma Agrária...
envolveu-se de corpo, alma e coração num esquema de aquisição superfaturada de
fazendas situadas no chamado Polígono dos Castanhais, na região sul do Pará,
por meio da emissão de Títulos da Dívida Agrária (TDAs)”.
O Editorial se concentra
justamente nesse ocorrido, afirmando que “parte dos títulos era pertencente ao
próprio governo estadual” e que já em 1993 teria havido ação popular, sendo que “uma
delas resultou no bloqueio das TDAs’’, relata ainda que se constatou a
ilegalidade de que os títulos “eram emitidos com data anterior”.
Vamos fazer outro retorno no
tempo, coisa que o jornal não o faz! No período em que Jáder exerceu a pasta de
Ministro de Sarney (1987-1988) sua equipe era formada por nomes hoje bastante
conhecidos do atual governo estadual.
Caso o ilustre editorialista de O Liberal queira de fato continuar sua
cruzada ética, deveria perguntar e pesquisar quem era o Secretário Executivo do
Ministério da Reforma Agrária naquele período, bem aí ele puxaria um longo fio
de meada, considerando que toda e qualquer ação do Ministro é antes analisada
pelo seu Secretário Executivo. Boa dica: a página inicial junta velhos amigos e quem mandava em quem naquela época.
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