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Editor: José Trindade



terça-feira, 11 de outubro de 2011

PF vai abrir inquérito contra Ricardo Teixeira esta semana



Finalmente uma atitude corajosa em meio a máfia que controla a maior alegria nacional. Ricardo Teixeira, o queridinho de Jatene e Serra, vai ser investigado por suspeita de remessa ilegal de dinheiro ao Brasil e lavagem de dinheiro, leiam o texto da Reuters.


DE SÃO PAULO (UOLcom  Reuters)

A Polícia Federal vai iniciar até sexta-feira um inquérito para investigar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, por suspeita de remessa ilegal de dinheiro ao Brasil e lavagem de dinheiro, informou a PF nesta terça-feira.

O inquérito, que ficará a cargo da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros, será aberto atendendo a requerimento do procurador da República no Rio de Janeiro Marcelo Freire, após denúncias na mídia envolvendo o principal dirigente do futebol brasileiro, disseram a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.

O processo deve ser formalmente aberto na quinta ou sexta-feira.

Segundo a PF, o pedido já foi analisado pela corregedoria do órgão e será encaminhado até sexta-feira à delegacia designada para investigar o caso. Após o fim da investigação, o inquérito será devolvido ao MPF, que decidirá se vai apresentar ou não denúncia contra Teixeira.

O dirigente pode ser convidado a prestar esclarecimentos, disse a PF.



Um grupo de trabalho que reúne procuradores da República das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, que acompanha todas as denúncias relativas à preparação do Mundial, encaminhou a representação ao Rio por ser o domicílio de Teixeira.

"O procurador da República Marcelo Freire enviou ofício para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro pedindo a instauração de inquérito policial para investigar o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, pelos crimes de remessa ilegal de dinheiro ao Brasil e lavagem de dinheiro", informou o MPF em nota.

A investigação vai se concentrar em denúncias feitas pela emissora britânica BBC de que Teixeira, junto com outros dois integrantes do comitê executivo da Fifa, supostamente receberam propina da ex-parceira de marketing da Fifa ISL nos anos 1990. A ISL faliu em 2001.

Segundo a BBC, foram feitos 175 pagamentos secretos pela ISL em 1989 e 1999, e a solicitação do Ministério Público Federal pede que a polícia investigue se parte desse dinheiro entrou no Brasil de forma ilegal através de empresas com sede em paraísos fiscais que seriam controladas por Teixeira, segundo o MPF.




Teixeira nega as acusações, e a Fifa afirmou que o brasileiro e os outros dois integrantes de seu comitê executivo acusados de receberem suborno -- Nicolás Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, e Issa Hayatou, chefe da Confederação Africana de Futebol -- não foram acusados de qualquer crime numa investigação realizada na Suíça em 2008 sobre a falência da ISL.

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