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Editor: José Trindade



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PAPÃO E O FUTEBOL DE DOMINGO

Por Zé Lins

Domingo sempre será para mim um dia melancólico, entediante e muito preguiçoso. A única coisa que quebra essa modorra domingueira é o futebol. Logo pela manhã uma boa pelada num campinho próximo de casa contra o rival time do “Pelé”.

Pois é, já faz quase vinte anos que tentamos emplacar duas vitórias consecutivas contra o “time-família” desse conhecido rei das arenas das bandas de Icoaraci e, nada. Esclarecimento para os atentos leitores, o Pelé em questão é fuso queimado como o Pelé dos Santos, do mesmo modo tem a paixão e a razão no futebol, porém as semelhanças acabaram aí. O Pelé daqui trabalha dia e noite, toma conta das ruas, como os clássicos guardas-noturnos e faz biscates mil.

Essas contendas na arena da baixa é o que torna as manhãs de domingo prazerosas, pois de resto a cervejinha é melhor no sábado, dia menos acanhado e mais saboroso. Terminada a bola da manhã resta esperar assistir um bom jogo. Infelizmente nos últimos anos o PAPÃO, longe dos times figurões do eixo (Rio e São Paulo), pouco temos tido a oportunidade de alegrar os finais de tarde desse melancólico dia.

Ontem, finalmente pude dormir mais sorridente. O final de um domingo mais prazeroso, a espera da temível segunda-feira seria menos sufocante: O PAPÃO RUMO A SEGUNDA, MAS COM OS OLHOS NA PRIMEIRA. 

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