Por Zé Lins
Domingo sempre será para mim um
dia melancólico, entediante e muito preguiçoso. A única coisa que quebra essa
modorra domingueira é o futebol. Logo pela manhã uma boa pelada num campinho
próximo de casa contra o rival time do “Pelé”.
Pois é, já faz quase vinte anos
que tentamos emplacar duas vitórias consecutivas contra o “time-família” desse
conhecido rei das arenas das bandas de Icoaraci e, nada. Esclarecimento para os
atentos leitores, o Pelé em questão é fuso queimado como o Pelé dos Santos, do
mesmo modo tem a paixão e a razão no futebol, porém as semelhanças acabaram aí.
O Pelé daqui trabalha dia e noite, toma conta das ruas, como os clássicos guardas-noturnos
e faz biscates mil.
Essas contendas na arena da baixa
é o que torna as manhãs de domingo prazerosas, pois de resto a cervejinha é
melhor no sábado, dia menos acanhado e mais saboroso. Terminada a bola da manhã
resta esperar assistir um bom jogo. Infelizmente nos últimos anos o PAPÃO,
longe dos times figurões do eixo (Rio e São Paulo), pouco temos tido a
oportunidade de alegrar os finais de tarde desse melancólico dia.
Ontem, finalmente pude dormir mais sorridente. O final de um domingo mais prazeroso, a espera da temível
segunda-feira seria menos sufocante: O PAPÃO RUMO A SEGUNDA, MAS COM OS OLHOS
NA PRIMEIRA.
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