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Editor: José Trindade



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Lugar de Mulher é na Administração Governamental: Dilma compõe quase 25% do Ministério com Mulheres

A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou a deputada Iriny Lopes (PT-ES) para comandar a Secretaria das Mulheres e o deputado eleito Afonso Florence (PT-BA) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Os nomes foram formalizados na manhã de hoje. Os dois petistas fecham os 37 ministros que tomam posse ao lado de Dilma no dia 1º de janeiro de 2011. Nenhuma nova pasta foi criada.
O PT ficará com quase a metade das pastas da Esplanada (17) e controlará o maior orçamento livre, R$ 56 bilhões em valores de 2010. O PMDB, do vice Michel Temer, ficou com seis pastas, mas perdeu peso político.
O PSB fechou sua cota sem conseguir aumentar seu espaço. Na negociação, prevaleceu um dos desenhos iniciais, com duas pastas. Na Integração, com Bezerra Coelho, indicado pelo governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, e Portos com Cristino, indicado por Cid Gomes.
PC do B, PR, PP e PDT ficaram com o mesmo espaço conquistado no governo Lula.
Dilma triplicou o número de mulheres Ministras: eram três, agora são nove, portanto aproximadamente 25% do Ministério de Dilma serão mulheres.  Cargos que até então somente homens tinham ocupado, caso do Planejamento (Miriam Belchior) , Comunicação Social (Helena Chagas)  e Cultura (Ana de Hollanda ), serão pela primeira vez ocupados por mulheres. Dilma mostra que efetivamente lugar de mulher é na administração  governamental.
Manteve ainda dez ministros de Lula - sendo que alguns foram deslocados - e reconduziu outros três que já fizeram parte da atual gestão - praticamente um terço do total. Vale destacar aqui os ministros Fernando Haddad que continua na Educação, pelo excelente trabalho a frente do MEC; o ministro Paulo Bernardo, deslocado do Planejamento para Comunicação, ministério de importância estratégica e Alexandre Padilha, deslocado para a Saúde.
Confira o ministério de Dilma:
PT                                                                                                     
Guido Mantega (Fazenda)
Alozio Mercadante (Ciência e Tecnologia)
Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral)
José Eduardo Cardozo (Justiça)
Antonio Palocci (Casa Civil)
Paulo Bernardo (Comunicações)
Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio)
Miriam Belchior (Planejamento)
Ideli Salvatti (Pesca)
Maria do Rosário (Direitos Humanos)
Fernando Haddad (Educação)
Alexandre Padilha (Saúde)
Luiza Bairros (Igualdade Racial)
Tereza Campelo (Desenvolvimento Social)
Luiz Sérgio (Secretaria de Relações Institucionais)
Iriny Lopes (Secretaria das Mulheres)
Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário)

PMDB
Wagner Rossi (Agricultura)
Pedro Novais (Turismo)
Garibaldi Alves (Previdência)
Edson Lobão (Minas e Energia)
Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Nelson Jobim (Defesa) - Cota pessoal

PR
Alfredo Nascimento (Transportes)

PDT
Carlos Lupi (Trabalho)

PP
Mário Negromonte (Cidades)

PC do B
Orlando Silva (Esporte)

PSB
Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional)
Leônidas Cristiano (Portos)

Sem filiação partidária
Alexandre Tombini (Banco Central)
Helena Chagas (Comunicação Social)
Antonio Patriota (Relações Exteriores)
Izabella Teixeira (Meio Ambiente)
Ana de Hollanda (Cultura)
Luís Inácio Lucena Adams (Advocacia-Geral da União)
Jorge Hage (Controladoria-Geral da União)
José Elito Carvalho Siqueira (Gabinete da Segurança Institucional)

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