Nesses dias em que a tônica da mal quebrantada sociedade estadunidense aprofunda sua(s) crise(s) e, especialmente, a disputa entre os diversos conservadorismos se manifestam, nosso colaborador Zé Lins retorna, após merecida ausência de férias, nos brindando com o sentido mais incômodo do que seja os desequilíbrios da divida pública e da crise do capital.
Bom final de Julho e excelente final de férias!
Por Zé Lins
Os déficits bárbaros sussurram
sobre químicas de equilíbrios distantes,
superávits se acumulam sobre as pálpebras dos tempos vazios,
quimeras numéricas se enaltecem sobre os limites dos dividendos,
contai, cantai
subtrais, submetes
Sobre as pálpebras do empolgado equilíbrio orçamentário.
Eis o orçar, fundar, fundir
Eis às equações do incontestável desequilíbrio,
desfazer a alienação, refazer a vida,
perfazer o encanto e reencontrar o dia.
Desfazer o equilíbrio,
reencontrar o contrário,
de contra o capital
Eis o mar.
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