Espaço de debate, crônica crítica do cotidiano político paraense e de afirmação dos pressupostos de construção de um Pará e Brasil Democrático e Socialista!

Editor: José Trindade



sábado, 30 de julho de 2011

AECONOMIA

Nesses dias em que a tônica da mal quebrantada sociedade estadunidense aprofunda sua(s) crise(s) e, especialmente, a disputa entre os diversos conservadorismos se manifestam, nosso colaborador Zé Lins retorna, após merecida ausência de férias, nos brindando com o sentido mais incômodo do que seja os desequilíbrios da divida pública e da crise do capital.

Bom final de Julho e excelente final de férias!

Por Zé Lins

Os déficits bárbaros sussurram

sobre químicas de equilíbrios distantes,
superávits se acumulam sobre as pálpebras dos tempos vazios,

quimeras numéricas se enaltecem sobre os limites dos dividendos,

contai, cantai
subtrais, submetes

Sobre as pálpebras do empolgado equilíbrio orçamentário.

Eis o orçar, fundar, fundir
Eis às equações do incontestável desequilíbrio,
desfazer a alienação, refazer a vida,
perfazer o encanto e reencontrar o dia.
Desfazer o equilíbrio,
reencontrar o contrário,
de contra o capital

Eis o mar.

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