Espaço de debate, crônica crítica do cotidiano político paraense e de afirmação dos pressupostos de construção de um Pará e Brasil Democrático e Socialista!

Editor: José Trindade



terça-feira, 27 de março de 2012

Retorno com o "Café Econômico"

Prezados amigos, estivemos durante as últimas semanas distante das Redes Sociais, o Proposta Democrática retorna para o debate e luta pela democratização radical da sociedade brasileira e paraense. Aproveitamos para divulgar o debate que realizaremos no já conhecido Seminário do Programa de Pós-graduação em Economia "Café Econômico".

Nesta quinta apresento no Auditório do ICSA artigo que publiquei, juntamente com o Wesley Oliveira, no "Novos Cadernos do NAEA", o qual trata do processo de primarização das exportações brasileiras e, especificamente, o papel da Amazônia neste cenário. Segue o link da Revista Novos Cadernos do NAEA para leitura do referido artigo.


sábado, 10 de março de 2012

Universidade e Inconformidade


Recentemente a Pró-reitoria de Graduação da Universidade Federal do Pará ofertou  edital para projetos de Monitoria. O Instituto de Ciências Sociais Aplicadas apresentou somente três projetos.  Seja qual for o motivo, mas isso já demonstra problemas que não são somente das Ciências Sociais Aplicadas, e sim de toda nossa Universidade, quanto à formulação de projetos.

A surpresa é que os “selecionadores” aprovaram dessa pobre miséria uma miséria ainda maior: selecionaram um único projeto. A questão não está somente na qualidade, está na incapacidade de mesmo entre nós, pobres miseráveis da periferia, não conseguirmos visualizar pontos de apoio.

O que interessa em última instância é a competição, pura e simples, como os manuais “fantásticos” da economia estabelecem. De outro modo não há como pensar ou lidar com o sudeste ou sul brasileiro, se as razões ou condicionantes internos são os mesmos,  como tratar o exterior de forma diferente, não há solidariedade entre nós, porque queremos que os externos tenham solidariedade com a nossa miséria: não devem e não terão, e isso tudo nós entendemos e replicamos: o que interessa é a competição e o compadrio. NÃO É ISSO SENHORES!

A análise de critérios nos parece imprescindível, mesmo que, de algum modo, os critérios de repartição equânime entre setores sejam ou devam ser utilizados: isso senão toda a diferença é justificável e não tem porque  ficarmos alegando problemas federativos ou aspectos de cotas. 

Muito estranho uma Universidade que defenda cota e internamente faz, sempre, seleção adversa.

Obviamente quero que os  critérios e as avaliações sejam socializadas:  transparência é fundamental. 

Fundamental, não é Sr. Reitor, que às avaliações aprovadas, assim como os motivos de reprovação sejam socializadas!